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História do carnaval de Salvador
"Embora o carnaval tenha sido oficializado somente em 1884, Cadena explica que há relatos de festejos desde o século XVI e XVII, inclusive durante a invasão holandesa, em 1624.
Segundo Cadena, inicialmente, os festejos se espelhavam no carnaval realizado na Europa, principalmente em países como Portugal e Espanha, e tinham relação com a Igreja Católica. "O carnaval foi instituído pela Igreja Católica como período para anteceder a quaresma para que as pessoas pudessem extravasar tudo que quisessem e depois entrar no recolhimento de 40 dias. Os jesuítas trouxeram essa cultura e introduziram entre as comunidades indígenas como parte da catequese, porque eles entendiam que era interessante trazer um pouco de música, um pouco daquela coisa mais lúdica".
Entre os séculos XVIII e XIX o carnaval passou a se tornar mais popular e tomar as ruas da capital baiana. Os festejos aconteciam geralmente na Rua Chile, no centro de Salvador. "Como tinham muitos escravos, eles trouxeram as danças deles, alguns elementos rituais que acabaram se incorporando ao carnaval de rua. Isso tudo se juntou com o que se chamava entrudo".
É através de uma viagem de Dom Pedro II a Paris, em 1878, que o carnaval começa a ganhar ares ainda mais europeus no Brasil. Nesse período se destacam os carros alegóricos e os desfiles. "É aí que se institui, em 1884, o carnaval oficial.
"O carnaval deslancha a partir do momento em que surgem os cantores. Porque antes tocavam as coisas que tocavam no Rio de Janeiro. Só que em 1969 Caetano [Veloso] começa a compor exclusivamente para o carnaval da Bahia. E essas músicas vão para os trios elétricos. Caetano dá um impulso muito grande e depois chegam Moraes Moreira, os Novos Baianos e começam a aparecer as vozes nos trios", relata Cadena.
Em meados da década de 1980 ganha força o axé music, favorecido pelo surgimento da indústria fonográfica baiana e pela divulgação na imprensa "O axé music é um movimento que envolve uma tentativa de miscigenação de música, que abandona os modelos de música do Rio de Janeiro, que era o que dominava aqui na Bahia. Esse novo modelo tem influência da Jamaica, de Cuba, dos instrumentos de sopro, a percussão. Os grandes nomes são Luiz Caldas, Sarajane, Moraes Moreira, Daniela Mercury, Banda Mel, Netinho e o Olodum. A partir daí o carnaval começa a ganhar uma cara baiana. Na verdade, já começa na década de 1970 com o frevo baianos que Moraes e Caetano gravavam para o carnaval", ressalta o pesquisador".
Fonte
: G1
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